A concessão do sistema de estacionamento rotativo de Manaus, conhecido como Zona Azul, teve sua vigência estendida até 2030, conforme publicação no Diário Oficial do Município (DOM) da última quinta-feira (7). O Zona Azul, operado desde 2015 pela empresa Tecnologias de Trânsito da Amazônia SPE-Ltda, abrange 3.863 vagas distribuídas no Centro de Manaus e na Vieiralves.
Segundo a Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (Ageman), o contrato inicial era de 10 anos, previsto para expirar em 2025. No entanto, nos primeiros cinco anos, a tarifa total não foi cobrada, e o valor por hora era de R$ 1,53. Os valores não cobrados durante esse período foram incorporados a partir de 2025, estendendo a concessão até 2030.
Em decorrência de um acordo extrajudicial entre a Prefeitura de Manaus e a empresa responsável pelo Zona Azul, a tarifa, desde janeiro de 2023, é de R$ 3,50 por hora. A empresa havia solicitado R$ 3,98, mas após contestação do Poder Executivo municipal, a Justiça determinou a manutenção da tarifa atual.
A Ageman esclareceu que o valor de R$ 3,50 inclui um desconto de R$ 0,48, conforme acordado entre a concessionária e a Prefeitura de Manaus. Apesar da atualização tarifária, o sistema de estacionamento rotativo tem sido alvo de críticas na Câmara Municipal de Manaus. Em novembro, alguns vereadores sugeriram o término da cobrança pelo uso das vagas.
O vereador Rodrigo Guedes (Podemos) apresentou um requerimento, solicitando esclarecimentos da Prefeitura de Manaus sobre possíveis irregularidades no sistema. Em resposta, o Zona Azul defendeu sua contribuição para a economia local, facilitando o acesso a estabelecimentos comerciais e incentivando o comércio. A empresa alertou que críticas desinformadas podem prejudicar os benefícios reais do sistema para a mobilidade e eficiência da cidade.
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