Dinkelman foi mordido por uma Dendroaspis angusticeps, também conhecida como mamba-verde-oriental, encontrada em regiões costeiras do leste e sul da África. Ele entrou em choque anafilático e passou um mês em coma induzido, mas morreu.
Segundo o jornal, o African Snakebite Institute aponta que as mordidas em humanos por essa espécie de cobra são raras, porque o animal é tímido – no entanto, quando ocorrem, as mordidas são “muito sérias” e o veneno ataca o sistema nervoso, além de causar inchaço.
Dinkelman era pai de três filhos e tinha centenas de milhares de seguidores nas redes sociais, onde compartilhava vídeos que o mostram interagindo com alguns dos animais mais mortais do mundo. Ele se definia como um “conservacionista” cujo objetivo era educar e inspirar o público sobre a conservação.
Seus vídeos o mostravam manipulando cobras, cuidando de crocodilos, protegendo rinocerontes, reintroduzindo pangolins na natureza e realocando hienas marrons ameaçadas de extinção. As publicações frequentemente destacavam os perigos dos animais que ele estava manipulando e os riscos de ser mordido por cobras altamente venenosas.
O The Telegraph destaca que Dinkelman trabalhava como corretor de investimentos na África do Sul antes de deixar o emprego para se dedicar aos animais. O jornal britânico também afirma que ele administrou programas de criação para répteis e anfíbios ameaçados de extinção, além de um centro de educação sobre vida selvagem para crianças.
Em uma declaração citada pelo The Telegraph, a viúva de Dinkelman, Kirstie, informou que ele faleceu cercado pela família. “Dingo lutou muito durante esse período muito difícil. Sabemos que ele estava lutando para estar aqui conosco e somos muito gratos por isso. Infelizmente, apesar de sua força e resiliência, meu amado marido faleceu em paz hoje, cercado por sua família”, afirmou.
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