Manaus – Profissionais filiados ao Sindicato dos Empregados em Empresas de Vigilância e Segurança de Manaus (Sindevam) realizaram manifestação nesta sexta-feira (8) em frente ao Sindicato Patronal, localizado na rua Recife esquina com rua Belo Horizonte, bairro Adrianópolis, zona Centro-Sul da capital. Os vigilantes querem respostas das exigências salariais. Eles ameaçam paralisar na próxima quinta-feira (14), caso não obtenham respostas.
A paralisação pode afetar o funcionamento das agências bancárias e do aeroporto da capital, além de fábricas do Polo Industrial. Na manhã desta sexta-feira, os representantes do Sindevam realizaram uma assembleia geral extraordinária para aprovar a greve. 30% da categoria deve cruzar os braços.
A paralisação foi aprovada durante a reunião, que ocorreu na Casa do Trabalhador, localizada na Rua Marcílio Dias, 256, bairro Centro. Durante as discussões, eles cederam algumas exigências e mantiveram outras.
“Nós diminuímos o reajuste salarial de 15% para 6%. No ticket de alimentação baixamos de R$ 26 para R$ 23. Além disso, continuamos a discussão do desconto do vale transporte de 6% para 3%. Exigimos o ticket de alimentação nas férias para os vigilantes. Nós não concordamos com o contrato parcial para nossa categoria, isso gera um prejuízo. Nós deixamos de ganhar R$ 2 mil para ganhar R$ 1 mil. No plano de saúde nós deixamos do jeito que está. Queremos os 10% a mais para os vigilantes das agências bancárias e aeroporto”, destaca o presidente do Sindevam, Valderli Bernardo.
Valderli conta ainda que, entre idas e vindas, eles conseguiram aprovar algumas condições e 14 ficaram sem discussões.
“Nós vamos fazer um ofício e encaminhar para o sindicato patronal e aguardar um retorno até quinta de manhã”.
Aproximadamente 10 mil vigilantes são sindicalizados na capital, segundo Valderli. “Nós vamos parar 30% da categoria. Prioritariamente, esses 30% serão das agências bancárias. Fábricas do Polo Industrial de Manaus, hospitais e o aeroporto. Nós vamos analisar, mas a nossa prioridade é parar as agências bancárias, mas essas outras áreas nós não vamos descartar”, afirma.