Raimundo Souza, vigia da unidade de ensino, confessou ter assassinado a própria companheira, Gisele Ribeiro Batista, de 38 anos, com quem mantinha um relacionamento há aproximadamente sete anos. O caso aconteceu em Santarém, no oeste do Pará.
O corpo de Gisele foi localizado na tarde da última terça-feira (8), enterrado em um terreno anexo à Escola Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes – uma área destinada a práticas esportivas, mas que não abriga salas de aula. A vítima estava desaparecida desde o domingo (6), e as buscas se intensificaram após familiares relatarem o sumiço.
A descoberta macabra foi feita após Raimundo admitir o crime às autoridades. Segundo ele, a motivação teria sido uma série de ameaças que vinha sofrendo por parte de Gisele, incluindo supostas exigências para que vendesse sua casa e repassasse bens à vítima. Em entrevista ao site local Giro Portal, Raimundo declarou: “Ela queria tomar tudo que eu tinha. Eu dava parte do meu salário para ela. Ela disse que, se eu não desse tudo, ia me matar”.
O crime teria ocorrido dentro da própria escola, onde Raimundo trabalhava como vigia noturno. Segundo a confissão, ele imobilizou Gisele com o uso de álcool e, em seguida, a assassinou, enterrando o corpo nos fundos do terreno da instituição, numa tentativa de ocultação.
A Polícia Científica do Pará foi acionada para realizar a perícia e a remoção do corpo. A Polícia Civil investiga o caso e deve divulgar novos detalhes nos próximos dias.
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