Zezinho Corrêa, artista e cantor do Amazonas, morreu na manhã deste sábado (6), por complicações da Covid-19. O tic-tac do relógio da vida do cantor acaba de silenciar. A morte foi confirmada por familiares em seu instagram oficial.
O cantor estava internado em estado grave após contrair a Covid-19 desde o início de janeiro, o quadro foi se agravando e trazendo mais complicações à saúde de Zezinho, até que ele foi a óbito.
Zezinho Corrêa era cantor da Banda Carrapicho desde 1980 e ficou muito conhecido no estado do Amazonas com o sucesso ”Bate forte o tambor”. O artista era ligado ao boi bumbá e um amante da cultura regional do estado.
O artista atuou como ator e funcionário de carreira do Serviço Social do Comércio (Sesc), onde atuava como animador cultural.
Toada que deu identidade
O sucesso realmente chegou até Zezinho, por meio da toada do Tic Tic Tac, em 1996, do pescador Braulino Lima. A toada tocou no festival de Parintins e conquistou não só o norte como o mundo inteiro.
A toada já havia sido lançada pelo boi Garantido em 1993, numa antiga fita cassete, mas estourou no França em 1996.
A música fez tanto sucesso entre os franceses que conquistou a Europa e hoje é um dos sucessos musicais mais traduzidos do Brasil, na história recente da música.
Depois da explosão mundial de Zezinho e da banda com a música de Braulino, eles insistiram na toada gravando “Ritmo quente” e “Canto envolvente”, de Alex Pontes e Mailson Mendes, do grupo Canto da Mata.