Equipes do 9º Distrito Integrado de Polícia (DIP), sob o comando da delegada-geral Emília Ferraz e coordenação do delegado Pablo Geovanni, titular da unidade policial, cumpriram, na manhã de quinta-feira (28), por volta das 11h30, três mandados de prisão em nome de Dione Lima dos Santos, 36; Marcelo da Silva Dias, 36, conhecido como ‘Cheira’; e Rodolpho Corrêa Brasil, 24 – todos pelo crime de latrocínio consumado, ocorrido no dia 30 de abril de 2019, que resultou na morte do comerciante Francisco Brandão de Farias, que tinha 69 anos. As prisões ocorreram em pontos distintos da cidade.
Segundo o delegado Pablo Geovanni, câmeras de segurança mostraram que Rodolpho passou várias vezes no local antes do crime, algumas sem camisa, outras com camisa, com mochila e outras vezes pilotando uma moto, que pertence a um dos envolvidos. “Investigações feitas apresentaram que ele deixou a arma utilizada no delito, na Feira do São José, zona leste da cidade, pois como já foi relatado, as imagens capturaram o executor, conhecido como ‘Vitinho’, passando na garupa com Dione. Essa dupla passa para verificar o local, desce na feirinha para pegar a arma e o executor já está com outra roupa para realizar o crime”, detalha o delegado.
Victor Hugo dos Santos Sousa, 20, o ‘Vitinho’, foi preso no final do mês de março, após tentativa de roubo em uma residência, em um condomínio de luxo, no bairro Ponta Negra, zona oeste da cidade. Na oportunidade, também foram presos outros dois infratores.
A equipe identificou Dione após análise de extratos telefônicos, ocasião em que foi constatado que ele manteve 40 contatos telefônicos com Rodolpho entre o dia anterior ao crime e no dia do crime. “Dione confessou sua participação, mas alegou que não sabia que iriam matar a vítima, pensava que era apenas uma cobrança. Marcelo negou sua participação no crime e declarou, em depoimento, que Rodolpho vendia drogas para ele e acreditava que Rodolpho teria algum acerto de contas com algum familiar do idoso”, revelou Geovanni.
Procedimentos
Os infratores serão encaminhados à Central de Recebimento e Triagem (CRT), onde passarão pelos procedimentos cabíveis e permanecerão encarcerados à disposição da Justiça.