O presidente do Sindicato dos Rodoviários de Manaus, Givancir de Oliveira, teve na segunda-feira (30), o mandado de prisão temporária convertido em prisão preventiva. A informação foi confirmada pela defesa dele, que é apontado como principal suspeito da morte de Bruno de Freitas Guimarães e da tentativa de homicídio da prima da vítima, identificada como “Tchelsy”. Os crimes ocorreram no dia 29 de fevereiro, em Iranduba (distante 27 quilômetros em linha reta de Manaus).
A mãe de Bruno, Adriana de Freitas, comemorou ao saber que a Justiça está sendo feita.
“Fiquei sabendo ontem, por meio do meu advogado. Estou feliz porque esse homem não pode ficar impune e meu filho merece Justiça. Agora nós queremos que o Givancir seja levado a júri popular”, destacou.
Adriana também aproveitou para comentar o estado de saúde da sobrinha “Tchelsy”. Segunda ela, a jovem corre o risco de perder um dedo devido ao tiro que levou na mão.
“Ela corre o risco de perder o dedo do meio da mão e será submetida a uma nova cirurgia. As coisas estão muito difíceis para ela, que está sem condições e não recebe assistência. Nossa torcida agora é que o Givancir seja condenado em júri popular e vamos fazer o que for possível. A população continua revoltada, chega desse homem fazer maldade”, concluiu a mãe de Bruno.
Defesa
A defesa de Givancir de Oliveira confirmou que ele teve mandado de prisão temporário convertido em preventiva e que a defesa irá requerer a revogação da prisão.
“Se os novos argumentos não forem aceitos pelo juiz, será impetrado um pedido de habeas corpus perante o Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJ-AM). Ele estava no 12°DIP até hoje pela manhã, mas a tarde foi removido para a Delegacia de Iranduba, por ordem do delegado titular. O que será um risco muito grave à integridade física dele”, informou a defesa.