A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu nesta sexta-feira (17), por unanimidade, que o TikTok pode ser banido do país caso não encontre um comprador para suas operações até domingo (19), conforme exigido por uma lei aprovada no ano passado pelo Congresso norte-americano. O TikTok havia contestado a legislação, argumentando que ela violaria a Primeira Emenda da Constituição dos EUA, que protege a liberdade de expressão.
Apesar dos argumentos da plataforma, os juízes da Suprema Corte confirmaram a validade da lei, que obriga a venda do TikTok nos EUA até o prazo estabelecido. A corte havia ouvido os argumentos em 10 de janeiro, apenas nove dias antes do término do prazo.
O TikTok tem sido alvo das autoridades americanas desde o governo de Donald Trump, que, em 2020, tentou bloquear o app no país, mas foi derrotado em diversas batalhas judiciais. No entanto, durante a campanha presidencial de 2024, Trump mudou de postura e passou a apoiar a continuidade das operações do TikTok nos EUA, mencionando a popularidade do aplicativo entre os jovens como um fator importante para sua vitória nas urnas.
O governo dos EUA argumenta que o TikTok representa um risco à segurança nacional, acusando a plataforma de permitir à China o acesso a dados pessoais e a espionagem de usuários. A ByteDance, empresa-mãe do TikTok, nega essas alegações.
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