O procurado pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), Adriano Fogassa Almeida, 24, conhecido como ‘Biscoito’ ou ‘Bolacha’, investigado por envolvimento na morte do empresário Rafael Moura Cunha, 40, no dia 2 de dezembro de 2021, foi preso nesta sexta-feira (11), em Manaus.
O sócio de Rafael, Julian Larry Barbosa Soares, 35, já havia sido preso no dia 8 de abril de 2022, por envolvimento na morte do empresário. Segundo a polícia, o suspeito é o mandante do crime. A prisão aconteceu no Blend Café Lounge, no bairro Parque Dez, zona centro-sul de Manaus.
Outro homem identificado como Alinelson foi preso no dia 25 de março de 2022. A informação da prisão não foi divulgada para não atrapalhar as investigações.
Segundo a polícia, os criminosos receberam inicialmente R$ 6 mil para cometer o crime, os valores estavam sendo pagos semanalmente e eram feitos pelo próprio Julian, que ia até uma casa lotérica. Foram repassados aos suspeitos R$ 4 mil.
Conforme a equipe da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), o mandante do crime é frio, calculista e se negou a contribuir com as investigações, mesmo as provas indicando a participação dele. A motivação do crime envolve uma dívida e ganância.
As investigações, até o momento resultaram na prisão de três pessoas.
Entenda o caso:
Julian Larry Barbosa Soares, 34, foi preso na tarde desta sexta-feira (8), por envolvimento na morte do empresário Rafael Moura Cunha, 40. Segundo a polícia, o suspeito é o mandante do crime. A prisão aconteceu no Blend Café Lounge, no bairro Parque Dez, zona centro-sul de Manaus.
Rafael montou um negócio com Julian, que segundo a família, não era conhecido pelos familiares e nem pelos amigos da vítima. A sociedade estava avaliada em R$ 400 mil, o Blend Café Lounge. O sócio entrou com R$ 100 mil e ainda não teria pago o restante do valor.
Conforme a polícia, o total da dívida que o suspeito devia para a vítima era de R$ 300 mil. Após a morte, Julian ficou com o empreendimento e estava pagando os matadores com o valor do negócio da vítima.
“Ele contratou uma pessoa que se chama Alinelson, ex-presidiário, que fazia uso de tornozeleira eletrônica na época, motivo pelo qual ele terceirizou os serviços de Adriano Fogaça, então nós temos três personagens nesse crime”, destacou o delegado.
Os criminosos receberam inicialmente R$ 6 mil para cometer o crime, os valores estavam sendo pagos semanalmente e eram feitos pelo próprio Julian, que ia até uma casa lotérica. Até o momento, foram repassados aos suspeitos R$ 14 mil.
Uma câmera de segurança registrou o crime. Imagens mostram o empresário saindo do estabelecimento, quando foi surpreendido por um criminoso, que chegou no local em uma motocicleta.
Sócio mandou matar empresário e pagou crime à prestação com lucros da vítima
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