Um homem identificado apenas como Felipe está sendo procurado pela Polícia Civil, suspeito de ter atirada e matado o vigilante Elias Pinheiro Ladslau, de 40 anos, no Shopping Manauara, na última segunda-feira (17). A dupla Michel de Sousa Moares, de 30 anos, e Brayon de Souza Constantino, de 27 anos, foi presa suspeita de participação no assassinato e entregou o comparsa.
De acordo com o delegado Thomaz Vasconcelos, do 22º Distrito Integrado de Polícia (DIP), eles revelaram que um dia antes do crime haviam feito uma reunião onde planejaram fazer um “tour” pela cidade para roubar armas de vigilantes.
“Eles fizeram uma reunião, no dia anterior, marcando de fazer um ‘tour’ pela cidade para identificar possíveis vítimas. Eles já tinham a intenção de roubar armas de vigilantes, a ideia partiu de Felipe (…) Eles tinham passado em três outros pontos da cidade, tentaram roubar, mas não conseguiram e seguiram para esse centro de compras”, disse o delegado.
Ainda segundo a polícia, Felipe, já chegou a ser intitulado pela imprensa, em 2019, como o “terror dos vigilantes”, desembarcou do carro modelo voyage, de cor prata, foi em direção a vítima e anunciou o assalto. Elias teria levado a mão na cintura e acabou sendo assassinado com um tiro na região da cabeça. Antes de fugir, Felipe levou a arma do vigilante.
“Felipe desembarca, anuncia o roubo, o vigilante então, em um momento de impulso, ele leva a mão na cintura e é atingido com um tiro na face”, esclarece Thomaz.
Thomaz Vasconcelos informou que todos os três suspeitos já possuem passagens pela polícia e que Felipe já tinha cometido crimes da mesma natureza outras vezes.
“O Michel é quem dirigia o veículo. Ele foi recentemente liberado do sistema prisional pela prática do crime de roubo. E o Brayon, que inclusive era o proprietário da arma, também já tem registros policiais. Quem efetivamente atirou, que é o Felipe, em 2020 ele foi colocado em liberdade. Ele já responde por três crimes de roubo majorado, inclusive um latrocínio.Segundo informações prestadas pelos seus comparsas, ele já teria realizado crimes da mesma natureza, coisa assim de duas, três vezes”, declarou.
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