Lais Cavalcante, esposa do professor professor de jiu-jitsu James Nascimento Mota, de 49 anos, no dia 8 de março deste ano, afirmou que chegou a ser consolado pelo assassino o marido, durante o velório da vítima.
O suspeito do crime seria um sócio de James, que teria duas lojas de ouro em Manaus.“Ele me consolou, ele foi lá me consolar, foi falar comigo, eu falei pra ele: “tiraram o James da gente e eu não sei quem foi que matou ele”. A única coisa que ele me falou foi: Dona Lais, não é o momento, mas nós precisamos conversar”, contou a viúva.
A mulher também disse que desconfiava do sócio do esposo, mas se surpreendeu com um dos alunos da academia ter envolvimento: “Sempre desconfiei, a gente sempre desconfiou dele, mas a minha grande surpresa foi o aluno dele (…), ele possivelmente fez todo trâmite, mas vamos saber agora. O James ajudou ele, o James tinha ele como um amigo, ajudava, e o que tivesse ao alcance dele, ele disse que iria fazer”.
Lais diz que o sentimento após saber da prisão dos envolvidos é de gratidão pela polícia: “Trazer ele de volta não vai trazer, infelizmente, mas tem um pouquinho de conforto de saber que o nome dele vai ficar limpo, que ele foi assassinado daquele maneira e que ele não era um bandido, isso conforta um pouco nosso coração”.
“James era um cara trabalhador, fazia transporte por aplicativo, abria mão dos finais de semana pra sair 4h da manhã pra trabalhar, pra conquistar tudo que queria ter. Era amigo, todo mundo gostava dele”, desabafou.
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