A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) vive uma das piores crises desde que foi criada, há 50 anos. Com novas ameaças de perda de incentivos e até mesmo do fim do modelo econômico, a autarquia está até agora está sem titular nomeado. Com o fortalecimento do Democratas no Congresso o cotado para assumir é Pauderney Avelino. O coronel reformado Alfredo Menezes foi anunciado para o cargo no último dia 8 de janeiro, mas até agora não teve o nome publicado no Diário Oficial. Já estamos em fevereiro e a primeira reunião do Conselho de Administração da Suframa (CAS), que serve para aprovar novos projetos e investimentos, sequer foi anunciada.
Revisão
O Conselho Superior do Ministério Público do Amazonas (MP-AM) reúne-se para revisar o arquivamento de 39 inquéritos e uma notícia de fato por promotores da instituição. Dentre as denúncias arquivadas está a apuração que checava a existência de funcionários fantasmas na Superintendência de Habilitação do Amazonas (Suhab). O promotor Ronaldo Andrade estava à frente da investigação.
Mais problema
Além do déficit de R$ 3 bilhões herdado do governo anterior, a administração de Wilson Lima vai enfrentar dentro de alguns meses o engessamento previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal. A previsão é que o limite máximo de despesas com pessoal, que é de 49% da receita corrente líquida do Estado, ultrapasse esta marca já no primeiro quadrimestre deste ano. Isso impõe sanções previstas na legislação.
Obras
Durante a abertura do ano legislativo da Câmara Municipal, nesta quarta-feira, 6/2, o prefeito Arthur Neto confirmou que o município disponibiliza de recursos para grandes obras como a construção de passagens de nível na avenida Constantino Nery com as ruas João Valério e Pará, um viaduto no conjunto Manoa, a conclusão do projeto PAC Cidades Históricas e para as obras do Plano de Verão que serão anunciadas em breve.
Manausprev
A primeira medida anunciada pelo prefeito Arthur Neto para 2019 é um envio de uma mensagem à CMM alterando a constituição da Previdência Municipal dando-lhe autonomia administrativa. Com isso, o Poder Executivo do município abre mão do controle político do órgão, a exemplo do que já fez quando criou a Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (Ageman).