Nessa segunda-feira (30), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de soltura dos 12 policiais militares da Rocam (Ronda Ostensiva Cândido Mariano) suspeitos de envolvimento na chacina ocorrida, em dezembro de 2022, na rodovia AM-010, que matou os irmãos Diego Máximo Gemaque e Lilian Daiane Máximo Gemaque, 33 e 31 anos, além do casal Alexandre do Nascimento Melo e Valéria Luciana Pacheco da Silva, de 29 e 22 anos.
O pedido para transformar as prisões temporárias em preventivas foi feito pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). Os PMs estão presos por determinação da juíza Dinah Fernandes, da Comarca de Manaus, desde o dia 24 de dezembro do ano passado no Batalhão da PM (Polícia Militar) do Amazonas.
De acordo com a defesa dos policiais, a justiça sustentou que a decretação da prisão preventiva foi necessária em razão da gravidade do caso, que demonstra o grau de periculosidade dos agentes e a necessidade de proteger o andamento das investigações. A justiça considerou informações apresentadas pela Polícia Civil do Amazonas, que investiga o caso.
Abordagem
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram os PMs fazendo uma abordagem ao carro em que as vítimas estavam. Nas imagens as mulheres aparecem fora do veículo e emparedadas na viatura da Rocam, logo depois elas são revistadas em frente a uma casa. O endereço da abordagem não foi divulgado.