A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), fechou parceria com a instituição Mãos Que Criam Artes para a realização da “I Feira de Artesanato Indígena”, que acontece a partir desta sexta-feira, 28, no shopping Manaus Via Norte, com a participação de representantes das etnias Tukano, Kocama, Bare, Saterê, Mura, Tariano e Munduruku. O centro de compras está localizado na avenida Arquiteto José Henriques Bento Rodrigues, Monte das Oliveiras, na zona Norte.
A feira será realizada até o dia 27 de junho, no horário de funcionamento do shopping: segunda a sábado, das 10h às 22h e no domingo, de 11h às 21h. Será composta por oito estandes, com produtos variados entre colares, brincos, cestos, entre outros, além de utensílios domésticos e também decorativos. Quem quiser conhecer, também estará sendo vendido o caxiri, tradicional bebida indígena. Os produtos variam de R$ 5 a R$ 50.
“As medidas restritivas por conta do novo coronavírus impactaram os rendimentos tanto do comércio formal quanto do informal. Os indígenas que se sustentavam por meio da venda de artesanato estão sofrendo com a falta de espaços para comercializarem seus produtos. Para fortalecer essas comunidades, a nossa subsecretaria de Políticas Afirmativas para as Mulheres e Direitos Humanos, tem atuado de forma a resgatar o protagonismo dessas populações”, afirmou a secretária da Semasc, Jane Mara Moraes.
A atuação das mulheres frente à organização e comercialização dos produtos é destaque na “I Feira de Artesanato Indígena”.
“Estamos atendendo uma demanda dos povos indígenas, que é o de manter um espaço alternativo, onde possam vender seus produtos, sejam eles artesanais, de medicina tradicional. Queremos destacar o protagonismo das mulheres nessa ação, que será realizada durante um mês, com exposição e apresentação cultural”, declarou a subsecretária da Semasc, Graça Prola.
Para a indígena Raimunda Jardim, a feira é uma oportunidade para garantir renda para a família.
“Está sendo muito bom para a gente, porque ficamos muito tempo parados. Agora que vamos voltar a expor nossos trabalhos. Estamos felizes e está sendo uma maravilha”, concluiu.