O Seminário de Análise Crítica e Técnica do Festival Folclórico do Amazonas encerrou-se na noite deste sábado (25/09) com a participação de mais de 50 grupos folclóricos das categorias ouro, prata e bronze. O evento, que iniciou no dia 20 de setembro, foi realizado no Salão Solimões, ao lado do Centro Cultural Palácio Rio Negro, na avenida Sete de Setembro, Centro, em Manaus.
A iniciativa, que teve apoio do Governo do Amazonas por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, em parceria com a Fundação Municipal de Cultura e Turismo (Manauscult), teve participação do secretário executivo de Cultura e Economia Criativa, Candido Jeremias, e o vice-presidente da Manauscult, Cristian Ávila, na noite de encerramento.
“Foi um evento muito importante, e os grupos sugeriam que tenhamos esse seminário de análise ano a ano para que se discutam novas diretrizes, sobre o que não está mais funcionando e sobre o que pode melhorar”, afirmou Candido Jeremias.
Durante a semana de realização do evento, foram realizadas palestras e debates sobre o regulamento e realização do Festival, onde os representantes dos grupos puderam dar sugestões sobre o formato do evento.
“Foram discutidos pontos como o período de realização do festival, local do evento, formas de captação de público, critérios do regulamento, entre outros, itens importantes para que possamos fazer um Festival Folclórico ainda melhor em 2022. Tivemos uma semana de muita aprendizagem”, declara Candido.
Além do regulamento, Candido também explica que o evento foi uma oportunidade de tirar dúvidas dos dirigentes sobre questões técnicas. “Nós conseguimos, por meio de palestras, dar dicas sobre questões burocráticas, administrativas, financeiras e jurídicas. Eles têm nove meses para se preparar para o próximo festival e agora estão com mais conhecimento sobre o evento para que possam otimizar ainda mais os recursos”, aponta o secretário executivo da pasta de Cultura e Economia Criativa.
Participantes – Ronaldo Matos, coordenador geral do Boi Tira Prosa, elogiou a iniciativa e contou que o evento foi uma oportunidade para apresentar a história do grupo folclórico do qual faz parte. “Aqui encontrei espaço para falar sobre a história do Tira Prosa, fundado em 13 de maio 1985, um boi original de terreiro que agora quer levar o tambor de mão para a arena e competir com os maiores dentro da arena. Nossa solicitação foi aceita de primeira e ano que vem vamos competir na categoria Master B”, enfatizou.
O dirigente também considerou positivo pontos que foram alterados no regulamento e a oportunidade de debater folclore. “Foi tudo muito bem realizado e aqui tivemos a chance de ver quem realmente faz o festival, quem se envolve. Quero agradecer à Secretaria de Cultura e Manauscult por nos dar a chance de falar de folclore para quem realmente importa”, disse.
Waldir Júnior, dirigente do grupo Dança Síria Manaus, avaliou que o seminário contribuiu de forma significativa para o enriquecimento do trabalho de cada grupo. “Foi muito satisfatório. Já era uma demanda antiga e que se concretizou nesta semana. Vai contribuir muito para todo o processo de desenvolvimento, manutenção e melhoria do festival. Acredito que o evento conseguiu atender aos anseios iniciais da categoria”, observou.