No último sábado (18), um policial federal foi brutalmente agredido na Avenida Mário Ypiranga, bairro Adrianópolis, Zona Centro-Sul, por cinco suspeitos ligados ao grupo de motociclistas “Casacos de Couro”, originário do Rio de Janeiro. O caso, registrado por câmeras de segurança, desencadeou uma rápida operação da Polícia Federal.
Os suspeitos identificados são Vitor Mendonça Vieiralves, 39 anos, Leonardo Souza Castelo Branco, 44, Alexsandre Linhares do Nascimento, 39, Bruno Faria dos Santos, 37, e Aldo Bitencourt Chã Neto, 39. Um sexto indivíduo, Ícaro Pinheiro Braga, 41, também é investigado, mas sua participação no crime ainda não foi confirmada.
Veja quem são:
– Bruno Farias é piloto de aeronaves comerciais e atua como copiloto em uma companhia aérea.
– Alexsandre Linhares, consultor e membro ativo do motoclube, conduzia uma das motocicletas no dia do ataque.
– Vitor Mendonça, analista jurídico da Defensoria Pública do Amazonas e empresário, teve sua moto atropelada pelo policial durante a tentativa de fuga.
– Aldo Bitencourt, dono do Kalena Café, é filho de um médico e de uma juíza do Tribunal Regional do Trabalho do Amazonas (TRT-AM).
– Leonardo de Souza, empresário, é dono de uma franquia de calçados femininos localizada no Manauara Shopping.
– Ícaro Pinheiro Braga, sócio do restaurante Salomé Grill, possui uma Harley-Davidson que estava no local do crime.
Investigação em curso
De acordo com a Polícia Federal, os mandados de busca e apreensão foram emitidos após as imagens de segurança permitirem a identificação dos envolvidos. Os investigadores ainda avaliam se o ataque foi premeditado ou se ocorreu por motivações circunstanciais. A gravidade do caso mobilizou recursos adicionais, destacando o compromisso das autoridades em apurar crimes contra agentes de segurança.
O delegado da PF no Amazonas, Sávio Pinzon, relatou que a investigação busca averiguar se a agressão sofrida pelo agente, foi alguma tentativa de retaliação por parte dos suspeitos contra alguma ação da Polícia Federal.
“O que chamou atenção o roubo da carteira funcional da vítima, e mesmo depois de o policial se identificar como agente de polícia federal, os agressores roubaram sua carteira funcional”, disse.
Pedidos de prisão e desdobramentos
A PF solicitou a prisão temporária de cinco dos investigados: Alexsandre Linhares, Aldo Bitencourt, Vitor Vieiralves, Leonardo Castelo Branco e Bruno Farias. No entanto, a Justiça negou os pedidos de prisão preventiva, alegando falta de elementos que justificassem a medida neste momento. Apesar disso, os envolvidos continuam sob investigação, e novas informações devem ser divulgadas em breve.
Em relação a Ícaro Pinheiro, as buscas em sua residência e locais vinculados a ele ainda não apresentaram provas conclusivas de sua participação no crime. Ele permanece como alvo secundário da apuração.
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