Ronaldinho Gaúcho, de 43 anos, negou ser fundador e sócio-proprietário da 18K Watches durante à CPI das Pirâmides nesta quinta-feira (31). A empresa é apontada como promovedora de pirâmide financeira pelo Ministério Público Federal.
De acordo com as diligências, a 18K prometia rendimentos de até 2% ao dia para os investidores, mas vários deles ficaram com um prejuízo milionário. Em depoimento, o ex-jogador de futebol disse que nunca teve ligação com a empresa, afirmando também que a companhia usou indevidamente seu nome e sua imagem para fazer propaganda para a venda de relógios.
“Não é verdade que sou fundador e sócio-proprietário da empresa. Eu nunca fui sócio da empresa. Os sócios utilizaram indevidamente o meu nome para criar a razão social dessa empresa. Inclusive eu já fui ouvido pelo MPSP e pela PCRJ, na condição de testemunha. Eu jamais autorizei a utilização do meu nome e imagem pela empresa”, afirmou.
Ronaldinho disse que tinha um contrato com a empresa para licenciar uma linha de relógios com a sua imagem, mas nunca autorizou o uso de sua imagem para a venda de criptomoedas. “Nunca foi autorizado que a 18k Ronaldinho utilizasse meu nome e minha imagem ou apelido na razão social da empresa. Fui vítima”, continuou.
O ex-atleta alegou também que não foi para as sessões anteriores a de hoje porque nunca foi intimado a prestar depoimento. Segundo ele, foram feitas tentativas de marcar o depoimento, mas a CPI nunca respondeu aos e-mails da defesa do ex-atleta.
“Se vocês pedirem para a CPI a prova da minha intimação, verão que inexiste. O meu irmão recebeu a intimação no dia 21/08/2023 e informou que não poderia fazer parte presente no dia seguinte pela manhã, em Brasília. Disse que não teria tempo hábil, tendo solicitado o agendamento de nova data. No dia seguinte, 22/08/23, meu irmão foi comunicado da nova data 24/08/23. O meu irmão me avisou dessa nova data e, prontamente, eu comprei a passagem aérea para o dia 23/08/2023, mesmo não tendo sido intimado para a CPI”,
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