Na última semana, a renomada atriz Regina Duarte foi advertida pelo Instagram devido à disseminação de informações falsas relacionadas às enchentes no estado do Rio Grande do Sul. A controvérsia teve início quando a atriz compartilhou um vídeo do deputado português André Ventura, líder do partido de extrema-direita Chega, alegando que o governo federal estaria tentando ocultar a tragédia no estado sulista e recusando ajuda externa, especificamente de Portugal.
Na legenda da publicação, Regina Duarte expressou sua perplexidade quanto à suposta recusa do governo federal em aceitar ajuda humanitária destinada aos brasileiros afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul.
Entretanto, o Instagram prontamente sinalizou o conteúdo como informação falsa, impedindo a reprodução do vídeo até que o alerta fosse lido. Além disso, a plataforma incluiu um link para uma agência de checagem de fatos, visando esclarecer a situação.
Contrariando a alegação do vídeo compartilhado por Regina Duarte, o governo brasileiro demonstrou publicamente sua disposição em receber apoio internacional. No mesmo dia da publicação, a comunidade brasileira em Portugal, com auxílio dos portugueses, entregou 200 toneladas de donativos à embaixada e ao consulado brasileiro no país europeu.
Ademais, no sábado seguinte (18), um avião proveniente de Portugal chegou ao Brasil carregado de doações e acompanhado por dezenas de voluntários, desembarcando na Base Aérea de Canoas (RS), que se tornou um centro de operações para o recebimento de assistência às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.
Este episódio não é o primeiro em que Regina Duarte é advertida por disseminar fake news. No início de 2023, o Instagram já havia alertado os usuários sobre o histórico de desinformação em seu perfil. Posteriormente, em abril do mesmo ano, a atriz recebeu outra advertência por compartilhar vídeos com informações falsas sobre eventos ocorridos em janeiro.
Vale ressaltar que Regina Duarte, ex-secretária de Cultura do governo Bolsonaro, possui um histórico judicial relacionado à disseminação de notícias falsas. Em abril de 2020, foi condenada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios a se retratar por uma informação falsa veiculada nas redes sociais sobre a ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva.
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