O Hospital e Pronto-Socorro da Criança da Zona Oeste (HPSC-Zona Oeste) reativou, nesta quinta-feira (11/04), a brinquedoteca da unidade, espaço que estava desativado há sete anos e que é considerando de muito importância no processo de recuperação dos pacientes.
A reinauguração do espaço contou com a presença da primeira-dama do Estado, Taiana Lima, do secretário estadual de Saúde, Rodrigo Tobias, da secretária Executiva do Fundo de Promoção Social, Kathelen Santos, e da secretária Executiva Adjunta de Atenção Especializada da Capital, da Susam, Dayana Mejia.
Para o secretário estadual de Saúde, Rodrigo Tobias, a brinquedoteca tem um papel de relevância no processo de cura das crianças e tira o estigma do hospital de ser apenas um lugar de doença. “Esse espaço é importante porque a gente coloca em prática o conceito ampliado de saúde. E a gente tira um pouco o estigma do hospital como lugar da doença e amplia para o hospital como lugar de saúde. Portanto, é um dia muito especial para a saúde pública no Amazonas”, declarou.
Unidade da Secretaria de Estado de Saúde (Susam), o HPSC-Zona Oeste atende um público na faixa etária de zero a 19 anos, oriundo tanto da zona oeste de Manaus como também de municípios da região metropolitana. Em dias de pico, o hospital chega a atender 300 crianças por dia.
A secretária da SEA Capital, da Susam, Dayana Mejia, avalia que reabrir um espaço importante para o atendimento das crianças mostra que a gestão da unidade está no caminho certo, pois se preocupa com a qualidade do atendimento integral à população. “A abertura desse espaço é extremamente importante para o conceito de integralidade da assistência. Nós não podemos pensar a assistência em saúde só pela ausência da doença ou pela utilização medicamentosa, principalmente quando se envolve criança. A ludicidade é um fator condicionante do processo de cura. Estamos no caminho certo de promover a saúde integral às crianças do Estado do Amazonas”, complementou Dayana.
A diretora da unidade, Júlia Marques, declarou que é importante o hospital proporcionar à criança doente momentos lúdicos, que permitam que, por algum instante, ela esqueça um pouco de que está doente. “A gente pensa que é só aplicar um medicamento, ter o cuidado médico e de enfermagem, e não é. Precisa um pouco mais do que isso. Precisa desse momento que a criança precisa sentir que está um pouco mais inserida, que possa brincar, esquecer que está doente. Ela tem que ficar aqui tomando um medicamento? Sim. Mas não precisa ficar em uma cama, ela pode assistir uma TV, brincar. E inserir esse espaço na rotina dela dentro do hospital é fundamental”.
Os pacientes com quadro clínico que permite frequentar o espaço da brinquedoteca são crianças que estão internadas nas enfermarias, com situação estável e que estão respirando em ar ambiente. O espaço da brinquedoteca foi reformado e readequado com recursos da própria unidade. E os brinquedos e aparelhos eletrônicos, como TV, foram doados pelas equipes profissionais que atuam na unidade.