Manaus/AM – Com algemas, máscaras e olhos vendados, professores do Sindicado dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom-Sindical) realizaram na manhã desta terça-feira (21), um protesto em frente a sede do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), contra decisão do desembargado Elci Simões que tornou a greve da categoria ilegal.
A presidente da Asprom-Sindical, professora Helma Sampaio se disse indignada com a ação do desembargador. Ela ressaltou que a categoria está lutando apenas pelos seus direitos. “Nós professores nos encontramos indignados com a decisão do desembargador Elci Simões, que decidiu manter a nossa greve ilegal. No dia 17 ele fez um agravo e uma multa de R$ 20 mil e depois aumentou para R$ 40 mil reais por dia dizendo que a greve é ilegal. Lutar não é crime é direito nosso e está na constituição”, disse.
A paralisação dos professores da rede estadual completa 37 dias nesta terça-feira segue sem previsão de retorno das aulas. Os professores rejeitam os 4,73% oferecidos pelo governo e reivindicam 15% de aumento salarial.