A Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult) e Conselho Municipal de Cultura (Concultura), realiza nesta terça-feira (30), às 10h, sessão solene comemorativa aos 95 anos do poeta amazonense Thiago de Mello, a ser realizada pela Câmara Municipal de Manaus (CMM), de forma virtual pelo site da CMM (www.cmm.am.gov.br).
A Prefeitura de Manaus realiza durante todo o mês de março uma campanha comemorativa pelo aniversário do poeta, com a criação de um site, o https://vidaecultura.manaus.am.gov.br, além de instalação de faixas, banners e outdoors pela cidade destacando a importância de Thiago de Mello para a literatura nacional e mundial, ao mesmo tempo em que serve de motivação para a população manauense, que enfrenta a pandemia.
Poeta Thiago de Melo, autor de poemas conhecidos no Brasil e no mundo, como “Os Estatutos do Homem” e “Faz escuro, mas eu canto”, foi Adido Cultural no Peru, na Bolívia e no Chile, onde cultivou uma grande amizade com Salvador Allende e o poeta Pablo Neruda. Foi ainda um dos discípulos do grande poeta e escritor José Lins do Rego. Sobre Thiago de Melo
Thiago de Mello (1926) é um poeta e tradutor brasileiro, reconhecido como um ícone da literatura regional. Sua poesia está vinculada ao Terceiro Tempo Modernista. Thiago de Mello, nome literário de Amadeu Thiago de Mello, nasceu em Porantim do Bom Socorro, município de Barreirinha, no Estado do Amazonas, no dia 30 de março de 1926. Em 1931, ainda criança, mudou-se com a família para Manaus, onde iniciou seus estudos no Grupo Escolar Barão do Rio Branco e depois, no Ginásio Pedro II.
Mais tarde mudou-se para o Rio de Janeiro, onde em 1946 ingressou na Faculdade Nacional de Medicina, mas não chegou a concluir o curso para seguir a carreira literária. Primeiros poemas Em 1947, Thiago de Mello publicou seu primeiro volume de poemas, “Coração da Terra”.
Em 1950 publicou seu poema “Tenso Por Meus Olhos”, na primeira página do Suplemento Literário do Jornal Correio da Manhã. Em 1951 publicou “Silêncio e Palavra”, que foi muito bem acolhido pela crítica. Em seguida publicou: “Narciso Cego” (1952) e “A Lenda da Rosa” em (1957).