Cada uma produz conteúdos distintos, mas sempre sensuais. Uma delas aposta em vídeos explícitos em orgias, enquanto outra faz “sem baixaria”. A terceira chega a produzir conteúdos com a filha mais velha e diz ganhar 20 vezes mais do que recebia na polícia militar.
Tati Weg
Policial militar por dez anos, professora universitária por três e advogada, a catarinense Tati Weg descobriu a produção de conteúdo adulto durante crise financeira na pandemia. Já gravou cenas de orgias para as plataformas adultas e não se importa com as críticas atualmente.
No ano passado, ela contou que, sem querer, vazou um nude próprio no Instagram. O choque inicial pela família e amigos próximos terem visto o nude deu lugar ao fim do medo que tinha de se expor. Depois disso, ela se jogou de cara na nova profissão.
“O sensual representa libertação, nunca me senti tão livre como agora, mesmo estando sob o crivo de julgamentos horríveis, de críticas pesadas. Enquanto a sociedade tem como te atacar e ameaçar, você fica preso e deixa de fazer coisas que gosta. Quando você não tem nada a perder porque sua vida está exposta, a sociedade não tem como fazer chantagem. E você pode viver e curtir”, disse.
Márcia Carvalho
Ela serviu a polícia por sete anos até pedir exoneração. Tudo para se tornar terapeuta tântrica e apostar no OnlyFans. Na plataforma, usada para vender conteúdo sensual em dólar, a ex-policial diz faturar até dez vezes mais do que ganhava como militar.
“Meu perfil é diferente de tudo porque não tem baixaria, é uma pegada sexy de verdade. Respeito quem faz conteúdo explícito, mas não é a minha proposta. Me inspirei em Anitta e, agora, na BBB Key Alves… Os homens ficam bem curiosos quando falo da massagem tântrica. Eles têm tara nisso. Não pretendo parar, muito menos voltar a ser militar.”
Katy Kampa
A ex-policial militar de Curitiba já disse receber 20 vezes mais vendendo conteúdo adulto que o salário que recebia como PM. Ela é casada, mãe de quatro filhos e avó de dois netos — ela grava vídeos eróticos ao lado da filha mais velha.
Kampa revelou que já fazia conteúdo adulto antes de ser militar, em 2013, de forma anônima. Interrompeu o trabalho enquanto esteve na PM.
“Quando entrei na polícia tive que me dedicar mais, é algo que requer muito tempo, então me afastei dos trabalhos eróticos. É muito difícil ser policial, sair para as ruas todos os dias e não saber se vai voltar. É um risco grande. Era um sonho ser policial e viver aquela realidade, mas quando você para e pensa no tamanho do risco que está correndo, o salário defasado e que no mercado erótico você faz um trabalho que pode ser muito mais tranquilo e ganhar muito mais, foi meio que fácil fazer essa escolha”, explicou Kampa ao site Banda B.
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