A Polícia Científica de São Paulo identificou a sequência de DNA de um dos homens envolvidos no assassinato de Pedrinho Matador, conhecido como o maior serial killer do Brasil, em 5 de março de 2023. Apesar da descoberta, a identidade do suspeito ainda permanece desconhecida.
A investigação, conduzida pelo Setor de Homicídios e de Proteção à Pessoa (SHPP) de Mogi das Cruzes, tenta localizar o trio que ocupava um Volkswagen Gol preto, usado no crime. O carro foi abandonado com diversos itens que ajudaram na obtenção do perfil genético do suspeito, incluindo uma camiseta, uma máscara cirúrgica e uma calça. No entanto, até o momento, não houve coincidências com os perfis armazenados no banco de dados genéticos do Brasil.
Pedrinho Matador, nome registrado como Pedro Rodrigues Filho, foi brutalmente assassinado em Mogi das Cruzes, aos 68 anos. Ele foi atingido por quatro tiros e degolado por dois criminosos que usavam máscaras. Os assassinos fugiram no Volkswagen Gol, mas deixaram para trás provas importantes, incluindo roupas e munições.
Uma denúncia anônima após o crime mencionou um comerciante como o motorista do carro usado na execução, supostamente agindo sob ordens do Primeiro Comando da Capital (PCC) devido a uma antiga rixa. O comerciante, que já havia sido investigado por outros crimes, teve sua casa revistada e uma arma apreendida, mas testes balísticos não ligaram a pistola ao crime, deixando a investigação em um impasse.
Pedrinho Matador, natural de Minas Gerais, começou sua trajetória de crimes ainda jovem, e foi responsável por mais de 100 mortes, a maioria cometida dentro do sistema penitenciário. Ele passou 42 anos preso e foi libertado em 2018, aos 64 anos. Sua morte, um ano e cinco meses depois, ainda é objeto de uma investigação complexa, com a polícia buscando mais tempo para concluir o caso.
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