Nesta semana, um homem, que é considerado o maior distribuidor de pornografia infantil no Brasil, foi preso em flagrante durante uma operação da Polícia Federal na cidade de Cândido Mota, situado no interior de São Paulo.
Segundo informações da PF, as investigações foram iniciadas a partir da identificação de um usuário que compartilhou arquivos com cenas de violência sexual contra crianças e adolescentes. O crime era cometido por meio da utilização de redes de compartilhamento de arquivos denominadas P2P.
Após a identificação do delito e autorização da Justiça Federal, uma equipe policial cumpriu o mandado de busca e apreensão do suspeito, com o objetivo de localizar os equipamentos utilizados para compartilhar e armazenar os conteúdos.
Chegando no local, os policias flagraram o investigado com vídeos e fotos de menores de idade. Além disso, também foi confirmado que momentos antes da operação o homem tinha baixado e compartilhado arquivos semelhantes.
Somente no período dos últimos 30 dias, os monitoramentos realizados pela PF mostraram que o homem, que não teve o nome revelado, armazenou e compartilhou mais de 17.300 arquivos de fotos e vídeos contendo cenas de abuso sexual infantil, o que o colocava em primeiro lugar do ranking nacional dentre todos os infratores monitorados.
Os equipamentos de informática usados para cometer os crimes foram apreendidos durante a ação, e serão submetidos a exames periciais, com o objetivo de conseguir provas dos crimes investigados, identificar possíveis abusadores sexuais e suas vítimas, além de possíveis produtores desse tipo de material.
O crime de compartilhamento de arquivos de pornografia infantil, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, é punido com pena de reclusão de 3 a 6 anos. Já o crime de posse de arquivos de pornografia infantil, também tipificado no mesmo Estatuto, é punido com pena de reclusão de 1 a 4 anos.