Em uma operação denominada “Terra Justa”, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em Manaus e em Novo Progresso, no Pará, visando desarticular um esquema criminoso de desmatamento ilegal.
Segundo as investigações, o grupo financiava a devastação de cerca de cinco mil hectares de floresta amazônica para criação de gado, utilizando queimadas para abrir áreas de pastagem.
Entre as áreas destruídas está um imóvel em Apuí, no Amazonas, onde foram encontrados documentos falsos. O grupo também é acusado de movimentar grandes quantias de dinheiro por meio de empresas de fachada e envolvimento com o comércio ilegal de minérios.
Além dos mandados de busca e apreensão, a Justiça expediu sete ordens de sequestro de bens e bloqueio de patrimônios, totalizando mais de R$ 78 milhões.
Os envolvidos são investigados por crimes de incêndio florestal, lavagem de dinheiro, invasão de terras públicas e falsidade ideológica, com penas que podem chegar a 26 anos de prisão.
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