A polícia indiana prendeu três indivíduos e está em busca de outros quatro acusados de agredir uma turista brasileira e cometendo um ato de violência em grupo. As imagens dos suspeitos detidos foram divulgadas pelas autoridades indianas neste domingo (3). Além da brasileira, seu parceiro, que é espanhol, também foi alvo de violência.
Os policiais localizaram o casal, detentor de cidadania espanhola, à margem de uma estrada, exibindo sinais de agressão, conforme relatou Pitamber Singh Kherwar, superintendente da polícia na região de Dumka, no leste da Índia.
Ele não revelou as identidades das vítimas, acrescentando que ambos comunicaram às autoridades que “sua dignidade foi violada” em um incidente envolvendo sete homens.
O casal, em uma entrevista ao canal de TV espanhol Antena 3, afirmou que os homens agrediram a brasileira e agrediram repetidamente seu marido.
Kherwar explicou que um dos detidos forneceu nomes de outras pessoas envolvidas. Um laboratório de ciências forenses está colaborando no caso, acrescentou.
O Ministério das Relações Exteriores espanhol informou que está despachando pessoal para a área e entrou em contato com as autoridades, enquanto o Itamaraty destacou ter procurado a brasileira, que detém dupla cidadania hispano-brasileira, por meio de sua embaixada em Nova Delhi, oferecendo assistência.
O Ministério das Relações Exteriores relatou que a embaixada do Brasil em Nova Delhi está acompanhando e fornecendo “toda a assistência consular apropriada” à brasileira envolvida no ataque de sete homens no estado de Jharkhand.
Segundo informações do site The Print, o casal brasileiro e espanhol, que estava viajando de moto pelo país em direção ao Nepal, foi vítima de roubo pelo grupo, como mostrado em um vídeo compartilhado nas redes sociais.
A brasileira agredida gravou um vídeo agradecendo o apoio, informando que está se recuperando e pedindo que não haja generalização contra o país asiático. O casal também lamentou os comentários negativos recebidos online, reforçando que a violência pode acontecer em qualquer lugar do mundo.
“Nós pedimos que a justiça seja feita, não só por nós, mas também por todas as outras mulheres e meninas que passaram por isso”, afirmaram em uma atualização posterior sobre o caso.
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