A equipe da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), revelou em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (7), que solicitou novos exames específicos para identificar se a morte da empresária e ex-sinhazinha do Boi Garantido Djidja Cardoso, foi causada pelo uso de Ketamina.
O delegado Daniel Antonny, adjunto da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), informou que o laudo de necrópsia indicou que a morte de Djidja foi causada por depressão cardiorrespiratória dos centros bulbais e edema cerebral de causa indeterminada.
“Solicitamos exames específicos para identificar a causa da morte e se há relação desse óbito com o abuso de substâncias psicotrópicas ou depressoras do sistema nervoso central”, destacou.
Morte da empresária tornou pública uma seita liderada pela mãe Cleusimar Cardoso e pelo irmão da jovem, Ademar Cardoso. Grupo dizia se inspirar no livro ‘Cartas de Cristo’, que prometia ‘salvação’ e ‘vida digna’ através da ‘verdadeira natureza de Deus’. Vítimas foram mantidas dentro da casa da família, sendo estupradas várias vezes por integrantes do grupo.
Nas redes sociais, vídeos divulgados mostravam Djidja, mãe e o irmão realizando uso de Cetamina. Na cadeia, os presos estariam sofrendo de crises de abstinência, segundo a defesa.
“Eles estão sendo avaliados pela equipe médica, tendo crise direto. Estão em abstinência total. Agora que estão voltando à noção da realidade, eles não tinham qualquer noção de tempo. Eles não lembram nem que dia foram presos, têm apenas memórias esparsas”, destacou o advogado Vilson Benayon.
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