A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (19) operação com a colaboração do TCU (Tribunal de Contas da União) para desarticular uma suposta organização criminosa voltada para a prática de crimes contra a administração pública, fraudes licitatórias, associação criminosa e lavagem de ativos.
Segundo a PF, as investigações são relativas a um grupo de empresas de fachada, sob o controle de uma mesma família, que teria desviado recursos provenientes de contratos e convênios fechados diretamente com o Ministério do Turismo e entidades do Sistema S.
Esses contratos eram, na maioria das vezes, voltados à execução de eventos culturais e de publicidade superfaturados e/ou com inexecução parcial, diz a investigação.
A Operação Fantoche emitiu 40 mandados de busca e apreensão e dez mandados de prisão temporária nos estados de PE, MG, SP, PB, DF, MS e AL. A estimativa é que o grupo tenha recebido mais de R$ 400 milhões por meio desses contratos.
As medidas foram determinadas pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária de Pernambuco, que ainda autorizou o sequestro e bloqueio de bens e valores dos investigados.