A Polícia Federal (PF) está avançando no inquérito aberto no ano passado contra Pablo Marçal (PRTB), pré-candidato à prefeitura de São Paulo, suspeito de cometer uma série de crimes eleitorais. Os investigadores planejam concluir o relatório antes do início oficial da campanha eleitoral para evitar acusações de parcialidade política.
Em maio de 2023, Marçal foi alvo de uma operação policial. A PF está investigando indícios de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita eleitoral e lavagem de dinheiro durante as eleições anteriores. Fontes da Justiça Eleitoral, onde o processo está em tramitação, informam que a PF está na fase de diligências, buscando elaborar um relatório detalhado.
O cenário atual é desfavorável para Marçal. Ele é suspeito de realizar doações milionárias a campanhas eleitorais, com valores posteriormente remetidos a empresas das quais é sócio.
A CNN entrou em contato com a assessoria de Marçal e aguarda um retorno. Em resposta à operação da PF na época, Marçal alegou ser vítima de perseguição política e negou quaisquer irregularidades.
Uma pesquisa AtlasIntel, realizada em parceria com a CNN e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mostra Marçal em terceiro lugar na disputa pela prefeitura de São Paulo, com 12,6% das intenções de voto. Ele está atrás de Guilherme Boulos, do PSOL (35,7%), e do atual prefeito, Ricardo Nunes, do MDB (23,4%), mas à frente de Tabata Amaral, do PSB (10,7%), e de Kim Kataguiri, do União Brasil (6,9%).
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