A japonesa Kane Tanaka, que com 119 anos era reconhecida como a pessoa mais velha do mundo, morreu, conforme autoridades do governo da região de Fukuoka, onde a idosa residia, confirmaram nesta segunda-feira (25). Nascida em 2 de janeiro de 1903, na antiga aldeia de Wajiro, que hoje faz parte da cidade de Fukuoka, Tanaka morreu em um hospital localizado no município na última terça-feira, aos 119 anos e 108 dias de vida.
A família de Tanaka, que se casou aos 19 anos, passou a administrar restaurantes de macarrão udon.
De acordo com parentes da idosa, um dos sonhos dela era conseguir completar 120 anos, o que aconteceria no ano que vem. Nos últimos anos, a japonesa vivia em um asilo e ganhava destaque no país a cada aniversário que completava, sendo personagem de artigos de jornal ou reportagens de programas de televisão. Além disso, Tanaka era homenageada no dia nacional de respeito aos idosos.
A comida favorita da idosa era chocolate, e ela gostava de refrigerantes, como mostram imagens e vídeos veiculados pela imprensa local.
Tanaka chegou a pedir para participar do revezamento da tocha dos Jogos Olímpicos de 2020 – que foram realizados no ano passado -, mas ela desistiu, por causa da pandemia da Covid-19.
A japonesa era reconhecida desde 2019 pelo Grupo de Pesquisa de Gerontologia e pelo Livro dos Recordes como a pessoa mais idosa do mundo.
Com a morte de Tanaka, a marca passa a ser da monja francesa Lucile Randon, mais conhecida como irmã André, que tem 118 anos e 74 dias.