No último domingo (6/3), o Domingo Espetacular exibiu uma reportagem que apresentou um laudo do fígado de Paulinha Abelha, que poderia ajudar a identificar a causa da morte da artista. Além da certidão de óbito – que também apontava para problemas neurológicos – e de outros documentos, a emissora mostrou que a cantora tomava cerca de 17 substâncias que podem ter impactado na falência do órgão.
Segundo a reportagem, todas as substâncias que a vocalista do Calcinha Preta tomava foram prescritas por sua nutricionista, e tinham uma finalidade diferente: anti-depressivos, cápsulas para memória, redutores de apetite, calmantes naturais, uma fórmula para diminuir medidas e mais. Essa fórmula, inclusive, tinham em seus componentes uma erva asiática que pode inibir o funcionamento do fígado, o que poderia ter prejudicado a cantora.
Com todas essas substâncias, o fígado de Paulinha estava muito sobrecarregado. Além disso, um teste chamado painel toxicológico identificou duas substâncias que estariam na cantora: anfetamina, que fazia parte de uma das 17 substâncias prescritas, e barbitúricos, que costumam ser utilizados em hospitais para sedar pacientes.
Ainda não se sabe, porém, se um dos dois hospitais onde Abelha esteve internada, utilizou dos barbitúricos na vocalista. A certidão de óbito da cantora apontava quatro causas da morte: meningoencefalite, hipertensão craniana, insuficiência renal aguda e hepatite. No entanto, ainda não é possível saber o que começou primeiro, os problemas no fígado e nos rins ou os neurológicos. É isso que a família e os amigos da cantora seguem tentando descobrir.