A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), deflagrou na segunda-feira (31) a Operação Mateus 7:15, cumprindo mandado de busca e apreensão e prisão preventiva contra um pastor de 38 anos. O homem é investigado por aliciar adolescentes entre 12 e 14 anos e foi autuado em flagrante por armazenamento de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.
Investigações começaram com denúncia de mãe
A ação policial teve início após a mãe de uma das vítimas descobrir conversas de cunho sexual no celular do filho, além de solicitações de fotos íntimas e transferências bancárias via PIX feitas pelo suspeito. Diante das evidências, a Depca abriu investigação e identificou outros possíveis adolescentes aliciados.
Flagrante por pornografia infantil
Durante a operação, os policiais encontraram no celular do pastor e computadores do acusado arquivos de pornografia infantil, o que resultou na sua prisão em flagrante por posse desse tipo de material. Além disso, ele responde por crimes de aliciamento de menores e corrupção de menores, podendo ter a pena aumentada caso novas vítimas sejam identificadas.
Autoridades alertam para sinais de abuso
A delegada responsável pelo caso, que não teve o nome divulgado por questões de segurança da investigação, reforçou a importância de pais e responsáveis monitorarem o acesso de crianças e adolescentes à internet e ficarem atentos a mudanças de comportamento.
— “Muitas vezes, os abusadores se aproveitam da confiança das vítimas, seja por meio de influência religiosa, promessas ou presentes. É essencial que as famílias acompanhem as interações online e denunciem qualquer suspeita”, destacou.
O nome do pastor não foi divulgado para preservar as vítimas e não atrapalhar as investigações. Ele foi encaminhado ao sistema prisional e deve responder pelos crimes perante a Justiça.
Como denunciar?
Casos de exploração ou abuso contra crianças e adolescentes podem ser denunciados anonimamente pelo Disque 100 ou em qualquer delegacia especializada.
A operação segue em andamento para identificar outras possíveis vítimas e envolvidos.







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