Entre sexta-feira (5/4) e o domingo (7/4), o Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM) realizou 120 testes de alcoolemia em Manaus, flagrando 22 motoristas dirigindo sob o efeito de álcool, o que representa 18,3% dos testes realizados. A operação Lei Seca foi realizada em todas as zonas da cidade, em parceria com o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPTRan) e o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans).
Durante a operação, 17 veículos foram removidos por diversas irregularidades, sendo seis motos e 11 carros; e foram aplicadas 62 multas a motoristas que infringiram algum tipo de norma do trânsito. Ainda durante a fiscalização, 15 Certificados de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV) e 18 Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs) foram recolhidos.
O objetivo da ação é promover a ordem e bem-estar social no trânsito, além de eventuais autuações quanto ao cometimento de infrações penais. A ação integrada faz parte da estratégia do sistema de segurança pública do Governo do Amazonas para a redução dos índices de criminalidade e ocorrências no trânsito. Os veículos recolhidos foram removidos para o Parqueamento do Detran-AM, localizado no bairro Planalto, zona centro-oeste de Manaus, até que os proprietários regularizem as pendências.
Lei Seca – De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a multa para quem dirige embriagado é de R$ 2.934,70. Pela Lei Seca, todos os motoristas flagrados em fiscalizações têm direito a ampla defesa, até que a CNH seja efetivamente suspensa. Se o condutor voltar a cometer a mesma infração dentro de 12 meses, o valor da multa será dobrado.
Pagamento Itinerante – Na última quinta-feira (4/4), o Detran-AM lançou o “Pagamento Itinerante” de débitos veiculares. A modalidade permite que débitos de veículos referentes ao serviço de licenciamento em atraso sejam quitados ainda durante as operações de trânsito realizadas pelo órgão, com o uso de cartão de crédito ou débito. A quitação do débito evita que o veículo seja removido.
A advogada Scarleth Darlem Gama foi a primeira beneficiada da nova modalidade de pagamento. Apesar de ter feito o pagamento do IPVA e da taxa do Detran, a advogada não efetuou o pagamento do seguto DPVAT no valor de R$ 16,21, o que poderia ocasionar a remoção do veículo.
“Eu acho ótima essa opção. Eu tentei puxar no site, vi que tinha uma taxa e paguei a taxa. Eu achei que estava tudo ok, tanto que agendei para pegar o documento. Podendo pagar aqui é muito melhor, pois já resolve e não tem problema nenhum”, ressaltou Scarleth.