O estado de Oaxaca, no México, legalizou o aborto apenas pela vontade da mulher, até a 12ª semana de gestação.
No país, apenas a capital, a Cidade do México, também permite o recurso.
No resto do território, ele apenas é permitido em casos de má formação do feto, risco de morte da mãe e estupro. Os estados mexicanos têm autonomia para aprovar esse tipo de legislação.
Desta forma, em toda a América Latina, hoje o aborto é legalizado apenas pela vontade da mulher em Cuba, no Uruguai, na Cidade do México e no estado de Oaxaca.
Houve muita celebração de mulheres que usavam lenços verdes (em alguns países, símbolo da luta pró-aborto) do lado de fora da Assembleia do Estado.
Houve também manifestação de grupos anti-aborto, que gritavam “assassinos!” para os deputados. O policiamento teve de ser reforçado para evitar o enfrentamento entre os dois grupos.
Também ocorreu bate-boca também entre os legisladores, durante a sessão.
Em Oaxaca, segundo dados oficiais, ocorrem 9 mil abortos clandestinos por ano e esta é terceira causa de morte entre as mulheres do Estado, um dos mais pobres do país.