O presidente do Boi Garantido, Antônio Andrade Barbosa, enviou uma nota ao Governo do Amazonas nesta segunda-feira (19), relatando dificuldades financeiras em participar do festival de Parintins e ameaçando não colocara o boi na arena, caso o governo não ajude com pagamentos de novas verbas a agremiação.
A solicitação está documentada em uma nota do Boi Garantido enviada hoje (19) por Antônio Andrade ao secretário de Cultura, Marcos Apolo Muniz.
No documento, ele diz que “a diretoria precisou tomar duas decisões imediatas”:
- Realizar a apresentação no Festival Folclórico de Parintins 2023 com sérias dificuldades de naturezas diversas, principalmente financeiras
- Efetivar o pagamento de todos os recursos humanos envolvidos na construção do Boi 2023.
Na nota, a diretoria do Boi Garantido ainda afirma que a decisão serve para evitar o colapso, calamidade e até mortes.
“Diante do cenário e dessas alternativas, fomos obrigados a seguir pela segunda opção, ou seja, pagar todos os funcionários do Bumbá. Isso implica a ausência de condições de nos apresentarmos nas três noites do Festival. Objetiva-se, assim, não só o pagamento dos trabalhadores, mas também evitar o colapso que se aproxima em caso de não cumprimento do acordado com nossos artistas em geral. Trata-se de calamidade iminente, com direito a ameaças de morte e cenário de caos social que deverá afetar não somente o Boi Garantido, mas a cidade de Parintins como um todo”, diz a nota.

A nota ainda dá um prazo de 24 horas para o governo analisar a situação e tomar a decisão. Caso, o Boi Garantido não se apresente para no festival, a decisão significará calote contra os próprios torcedores, que compraram ingressos antecipados.
Na edição deste ano, o Garantido já recebeu os seguintes valores:
R$ 5.000.000 Estado
R$ 4.500.000 Patrocínios
R$ 1.250.000 Coca-Cola
R$ 2.900.000 Bilheteria
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