O comandante do Exército brasileiro, general Edson Pujol, disse nesta terça-feira (26) concordar com a decisão do Grupo de Lima de rejeitar ação militar na Venezuela, apesar da pressão dos Estados Unidos, que estão tratando com ambiguidade a possibilidade de uso de força militar no país.
“É óbvio que todos nós queremos a paz. Ninguém quer confusão, muito menos envolvendo dois países”, disse Pujol, após uma visita de cortesia ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Em comunicado após reunião realizada na segunda-feira (25), na Colômbia, o grupo de 14 países da região, entre eles o Brasil, afirma que a transição democrática na Venezuela deve ser conduzida “pacificamente pelos próprios venezuelanos”, com apoio de meios políticos e diplomáticos e “sem o uso da força”.
O comandante do Exército afirmou ainda que há duas operações envolvendo tropas brasileiras e que, por ora, as missões continuam.
“Estamos numa operação de acolhida e essa operação vai continuar enquanto houver um fluxo de refugiados”, declarou Pujol.
A outra operação é uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem), a pedido do governo de Roraima.