A representação legal de Daniel Alves, sentenciado a quatro anos e meio de reclusão por estupro, requereu nesta terça-feira (19) ao Tribunal de Justiça da Espanha a soltura provisória do jogador brasileiro, detido desde janeiro de 2023.
A advogada do lateral-direito, Inés Guardiola, afirmou que uma resolução acerca do pleito deverá ser proferida em breve pelas instâncias espanholas e que Alves não pretende evadir-se do país. O atleta participou da audiência de modo remoto.
“Devemos aguardar a decisão. De toda forma, o Sr. Alves expressou que jamais se furtará da ação da Justiça e que mantém sua confiança no sistema judicial”, declarou Guardiola aos repórteres.
Com o intuito de facilitar a soltura provisória, a equipe jurídica do brasileiro também propôs o pagamento de uma caução de 50 mil euros (R$ 273 mil) e a entrega dos documentos de viagem do jogador.
Os representantes legais da vítima e o Ministério Público argumentam que há o perigo de fuga e solicitam que Daniel Alves permaneça cumprindo a pena na detenção.
A condenação por estupro
O lateral-direito brasileiro Daniel Alves foi sentenciado a quatro anos e seis meses de prisão por estupro na Espanha. A decisão foi comunicada pelo Tribunal Superior de Justiça da Catalunha em 22 de fevereiro último.
O jogador já passou um ano encarcerado, período que será abatido da pena. Após ser liberado, terá que cumprir um período de cinco anos em liberdade condicional, além da proibição de se aproximar a menos de mil metros do domicílio ou do local de trabalho da vítima por nove anos e seis meses.
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