A Polícia Civil, afirmou nesta sexta-feira (31), que duas mulheres sofreram abusos sexuais, enquanto participavam da seita “Pai, Mãe, Vida”, criada por Ademar Cardoso, irmão da ex-sinhazinha do Boi Garantido Djidja Cardoso, encontrada morta na última terça-feira (31), na casa onde morava, no bairro da Cidade Nova, Zona Oeste de Manaus.
De acordo com o delegado Cícero Túlio, o ponta pé inicial de todo o caso, surgiu através de denúncias feitas no 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP).
“Essa investigação tem aproximadamente 40 dias, tínhamos conhecimento a partir da notícia de cárcere privado, estupro e um possível aborto, que seria praticado por um membro dessa seita, em uma de suas ex-companheiras, qual a utilização deste tipo de produto, e foi aí que puxamos o fio da meada”, disse o delegado.
Durante o decorrer das investigações, os policiais identificaram pelo menos duas vítimas que teriam sido mantidas sob cárcere privado e teriam sido estupradas sucessivas vezes por participantes da seita, durante vários dias, mantendo as vítimas despidas e sem tomar banho durante todo período, resultando no aborto de uma das vítimas, que estava gestante.
Em outro episódio o Ademar teria ingressado clandestinamente em um hospital da rede pública e aplicado altas doses da substância da droga em sua companheira atual, que estava internada por uso da substância alucinógena no fim da gestação, ocasionando em complicações no parto.
O pai da jovem havia comparecido diversas vezes á delegacia para denunciar que a filha estava sendo submetida pelo namorado, Ademar, ao uso indiscriminado da droga usada para fim veterinário.
Ademar está preso e aguarda audiência de custódia.
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