Os números da tragédia em Beirute continuam a subir. Nesta quinta-feira (6/8), a agência estatal de notícias do Líbano (NNA), com informações da Cruz Vermelha, confirmou a morte de 137 pessoas. Ao todo, 300 mil pessoas estão desabrigadas.
O governo libanês estima que mais de 5 mil pessoas estão feridas após as explosões em um armazém de nitrato de amônio na última terça-feira (4/8).
Muitas pessoas ainda estão presas em escombros e a busca por sobreviventes continua. A capital está em estado de calamidade pública. Um hospital militar de campanha, oferecido pela Jordânia, será montado na região.
As investigações indicam que 2,7 toneladas de nitrato de amônio, substância usada na produção de explosivos e fertilizantes, podem ser a causa da tragédia. O governos deu quatro dias para os investigadores apontarem os responsáveis pela explosão.
A substância havia sido confiscada e era armazenada sem o devido cuidado, informou o presidente do Líbano, Michel Aoun. O galpão que centraliza as suspeitas da explosão funcionava desde 2014.
Após a destruição do porto, o governo teme que o desabastecimento de produtos e insumos afete o país, que já enfrenta dificuldades econômicas e sociais. Mais de 20 mil brasileiros moram no Líbano.
O presidente da França, Emmanuel Macron, fará uma visita à cidade nesta quinta-feira. A França ainda enviou dois aviões com 15 toneladas de equipamentos sanitários para atender a 500 pessoas, além de equipes de emergência.
*Metrópoles