A morte do ator Luiz Carlos de Araújo foi acidental, segundo um laudo do Instituto Médico Legal (IML), divulgado pela Polícia Civil de São Paulo, na última quarta-feira (22). O artista foi encontrado sem vida em seu apartamento, no centro da capital paulista, no dia 11 de setembro. De acordo com o documento, ele morreu por asfixia e uso de drogas.
O laudo e a investigação apontam que Araújo usou o saco plástico para aliviar a ansiedade, o que também aumentou o teor de dióxido de carbono, que é tóxico, e reduziu o de oxigênio. “Tal prática pode ter como complicação a asfixia por confinamento”, aponta a nota divulgada da 1ª Delegacia Seccional Centro de SP.
A partir do laudo, a polícia acredita que Araújo não foi vítima de nenhum crime, já que o corpo não tinha sinais de violência e a morte teria ocorrido quatro a cinco dias antes do corpo ser encontrado. Além disso, a porta do imóvel estava fechada por dentro e nenhuma câmera gravou a entrada de pessoas no apartamento, apenas o ator, o que aumentou a hipótese de suicídio e uso de substâncias tóxicas.
Esta última teoria foi comprovada pelo documento, que confirmou o uso de remédios e drogas, associados a uma asfixia acidental. Apesar da conclusão do laudo do IML, a polícia aguarda um exame do Instituto de Criminalística (IC) e alguns depoimentos para concluir o inquérito.
Conhecido por sua atuação na novela Carinha de Anjo, o ator não respondia mensagens de celular havia alguns dias, o que preocupou quem o conhecia. Amigos foram à casa dele e acionaram policiais militares para adentrar o local. Foi então que localizaram o corpo de Luiz Carlos sobre a cama, com um saco plástico na cabeça.