Max Mosley, ex-chefe da organização que comanda a Fórmula 1, morreu aos 81 anos depois de sofrer de câncer, comunicou sua família nesta segunda-feira (24).
“A família de Max Mosley pode confirmar que ele morreu na noite passada após uma batalha longa com o câncer. Ela pede que a deixem lamentar em particular”, disse um comunicado da família.
Bernie Ecclestone, seu velho amigo e aliado no automobilismo, prestou sua homenagem.
“Fomos como irmãos durante uns 50 anos”, disse Ecclestone, de 90 anos, à Reuters por telefone de Ibiza. “Melhor ele ter ido do que sofrer como estava sofrendo.”
Filho mais novo de Oswald Mosley, líder do movimento fascista britânico nos anos 1930, Mosley foi piloto de corrida, dono de equipe e advogado antes de se tornar presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) em 1993.
Ele venceu um processo de grande repercussão contra o News of the World em 2008 depois que o jornal disse que ele participou de uma “orgia nazista doentia”.
Mais tarde, ele deu apoio financeiro aos custos legais de requerentes de processos de escutas telefônicas de jornais.
Mosley, educado em Oxford, e Ecclestone, filho de um piloto de traineira, forjaram uma aliança estreita.
Juntos, eles formaram uma dupla que comandou o esporte de seu início amadorístico ao negócio de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,3 bilhões) que se tornou, ao mesmo tempo em que impulsionaram medidas de segurança muito necessárias.