O ex-deputado Roberto Jefferson, mesmo estando detido, conseguiu adquirir armas e munições, o que levou o Ministério Público Militar (MPM) a solicitar ao Exército uma retomada das investigações em um inquérito destinado a apurar como Jefferson teve acesso a essas compras. O MPM apontou que informações cruciais foram omitidas na investigação anterior e insta por mais apurações no caso.
Jefferson, sob as condições da prisão e com restrições legais, manteve o registro de Colecionador, Atirador e Caçador (CAC), mesmo sendo impedido de adquirir armas e munições nos últimos anos.
O processo investigativo envolvendo Jefferson começou em maio, quando o Exército deu início a um inquérito policial militar. Após essa etapa, o processo foi encaminhado ao MPM, para que os promotores continuassem as investigações ou optassem pelo arquivamento do caso. No entanto, o MPM identificou lacunas no processo de apuração, incluindo a ausência de informações vitais, como a identificação de alguns militares responsáveis pelas autorizações concedidas a Jefferson.
A prisão de Roberto Jefferson ocorreu no ano passado, quando o ex-parlamentar atirou contra policiais federais que estavam cumprindo um mandado de prisão. O incidente resultou em mais de 50 disparos contra os agentes e a viatura da Polícia Federal, resultando em ferimentos em uma policial.
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