No México, um garoto de 7 anos, identificado como Karol Rámon, foi espancado até a morte pela própia mãe, após recusar os pedidos dela para que ele se vestisse como menina. A namorada da mãe também é suspeita de estar envolvida no crime, ocorrido em fevereiro deste ano.
De acordo com o site mexicano Noticias Ya, o crime aconteceu em Guanajuato, uma cidade no México. A mãe, identificada como Margarita, teria levado o filho para um hospital comunitário após uma “surra”, embora ele já estivesse morto antes mesmo que os médicos pudessem socorrê-lo.
No corpo da criança havia muitos hematomas e velhas cicatrizes, além de queimaduras de cigarro e marcas feitas por algum objeto grande, relatou o site. Conforme a investigação policial, o menino foi espancado com um cinto, uma cadeira, um chicote e até um martelo. Além dos golpes, a mãe e sua namorada teriam deixado Rámon sem comida por dias.
A suspeita de maus tratos lançou uma investigação sobre a morte do menino, revelando as histórias de abuso nas mãos do casal.
Ainda conforme a polícia, Rámon teria sido espancado pelas duas mulheres após se recusar a usar trajes femininos. “Ele foi brutalmente espancado na cabeça e no estômago, causando sérios danos internos”, relatou o investigador da polícia local.
A avó da criança teria tentado ganhar a custódia do menino por causa do abuso, mas não obteve sucesso.
Margarita foi presa e acusada do assassinato de seu filho. Ela passará pelo menos quatro meses em prisão preventiva.
O Gabinete do Procurador Regional de Guanajuato informou que a investigação ainda está em andamento. A polícia está recolhendo todas as provas possíveis para oficializar a motivação do crime.
Caso Rhuan
Os relatos brutais vêm logo após o monstruoso assassinato do menino Rhuan, de 9 anos, ocorrido no Brasil. Rhuan teve seu pênis arrancado e toda a pele do rosto removida antes de ser decapitado pela própria mãe e pela companheira dela.
A mãe, Rosana Cândido, 27 anos, e sua companheira Kacyla Pessoa, 28, usaram uma faca para tentar arrancar os globos oculares de Rhuan, a fim de evitar um possível reconhecimento. O casal de mulheres também tentaram queimar o corpo da criança.
Na ocasião, por causa da fumaça, as duas abortaram o plano e deceparam o corpo do menino em partes que foram colocadas em uma mala e jogadas em um esgoto; outras partes de Rhuan foram recuperadas em mochilas na casa do casal.
Segundo o pai da criança, Rosana havia fugido com Rhuan há cinco anos.
“Ela matou o filho, esquartejou, decapitou, arrancou a pele e tentou se livrar do corpo. Foi um caso muito terrível”, disse o chefe de polícia Guilherme Melo.