Durante o período das cheias dos rios do Estado, aumentaram os riscos de a população contrair algumas doenças de veiculação hídrica, segundo um levantamento da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM). Entre elas está a leptospirose, que teve onze casos de contágio só em Manaus.
O número, referente aos cinco primeiros meses do ano, mostra que houve uma redução nos registros em comparação com os números de 2018. Na comparação dos primeiros cinco meses de um ano para outro, houve uma redução de 48% nos casos confirmados. Até junho deste ano, foram confirmados sete casos de hepatite A no Estado. O número é 73% abaixo dos 26 casos registrados no mesmo período no ano passado.
Já a diarreia, que também costuma aumentar na cheia, cresceu 4% no primeiro semestre desse ano, se comparado ao mesmo período do ano passado. Foram e 108.616 notificações no primeiro semestre deste ano, contra 104.011 no ano passado.
Os casos de diarreia são monitorados pela FVS-AM com o objetivo de identificar possíveis surtos, quando os números ultrapassam a normalidade.
Prevenções
A principal ação de prevenção de saúde para combater essas doenças, segundo a diretora presidente da FVS-AM, Rosemary Costa Pinto, é a distribuição de hipoclorito para secretarias municipais de saúde.
Acidentes por peçonhentos
Para o diretor técnico da FVS-AM, Cristiano Fernandes, a subida do nível das águas dos rios com as enchentes também favorece o risco de acidentes por animais peçonhentos.
O número de acidentes por esses animais chegaram a 1.536, no período de janeiro a junho deste ano, no Amazonas. Quando comparado com os primeiros seis meses do ano passado, a quantidade apresenta redução de 5%. Foram 1.617 casos entre janeiro e junho de 2018. Os registros de acidentes por animais peçonhentos incluem casos envolvendo serpentes (cobras), aranhas, escorpiões, lagartas e abelhas.