No primeiro trimestre de 2024, o Amazonas contabilizou 13.170 casos de malária. A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) está intensificando as ações de combate à doença em todo o estado. Esses esforços incluem a distribuição de equipamentos, como veículos e inseticidas, o acompanhamento epidemiológico, assistência técnica e capacitações virtuais e presenciais, como o seminário anual de luta contra a malária e workshops para fortalecer os planos municipais de erradicação da doença.
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, destaca a importância do combate à malária para o Amazonas e afirma que o governo estadual está fortalecendo a implementação do Plano de Eliminação da Malária para melhorar os resultados na redução da incidência da doença por meio de ações coordenadas.
De acordo com Elder Figueira, responsável pela Vigilância Ambiental e Controle de Doenças da FVS-RCP, a malária entre populações indígenas representa 40% dos casos do estado neste trimestre. Ele ressalta que enfrentar essa doença entre os indígenas é um desafio significativo, mas a FVS-RCP está trabalhando em parceria com os Distritos Sanitários de Saúde Indígena e outras esferas governamentais para fortalecer as medidas de prevenção, controle e erradicação da malária nessas áreas.
Myrna Barata, gerente de malária e outros hemoparasitas da FVS-RCP, explica que as estratégias de controle da doença na região são executadas pelas secretarias municipais de saúde. Isso inclui capacitações, workshops de erradicação e a doação de equipamentos como 110 microscópios e 311 bombas de borrifação intradomiciliar, utilizadas para interromper o ciclo de transmissão da malária no estado.
Dos 13.170 casos de malária registrados no Amazonas no primeiro trimestre de 2024, 14 municípios concentram 88% dos casos. São Gabriel da Cachoeira lidera com 2.892 casos (19,91%), seguido por Manaus com 1.796 (32,28%), Barcelos com 1.663 (43,73%), Jutaí com 752 casos (48,91%), entre outros.
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