Durante um comício no estado de Aragua, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, criticou o sistema eleitoral brasileiro, alegando que as urnas eletrônicas não são auditadas. Maduro afirmou que seu país possui um sistema eleitoral superior, com 16 auditorias, incluindo uma em tempo real em 54% das urnas.
Além do Brasil, Maduro também mencionou os sistemas eleitorais dos Estados Unidos e Colômbia, dizendo que eles também carecem de auditoria. A declaração foi uma resposta às críticas do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, que pediu respeito ao processo democrático na Venezuela, antes das eleições no país.
Lula afirmou estar “assustado” com comentários de Maduro sobre um possível “banho de sangue” caso perca as eleições. Em resposta, Maduro minimizou as preocupações de Lula, dizendo que quem se assustou deveria “tomar um chá de camomila”.
O Brasil, no entanto, conta com um robusto sistema de auditoria das urnas eletrônicas, que inclui diversas etapas de verificação antes, durante e após as eleições. O Tribunal Superior Eleitoral permite que partidos políticos realizem auditorias independentes para garantir a segurança e transparência do processo.
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