A Justiça do Rio de Janeiro determinou a soltura do cientista de dados Raoni Lázaro Barbosa, preso por engano há 22 dias, depois de ter sido confundido com um miliciano de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Raoni é formado pela PUC-Rio, com especialização no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), nos Estados Unidos. Ele é casado há quatro anos, e trabalha em uma multinacional.
A polícia acusa Raoni de ser responsável por cobrar taxas de moradores e de comerciantes de Caxias, e integrar um grupo de milicianos.
A defesa afirma que Raoni e a esposa moram em Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro, e nunca tiveram residência em Duque de Caxias. O reconhecimento de Raoni foi feito por foto.
A fotografia mostrada na investigação foi a de um homem identificado como Raony, com “y”, conhecido como ”Gago”, e apontado como integrante de um grupo paramilitar em Duque de Caxias.
De acordo com os policiais, as testemunhas desfizeram o reconhecimento e a delegada responsável pelo caso pediu que a Justiça revogue a prisão do homem.