A Justiça Federal de Sergipe negou ontem (13), o pedido de prisão preventiva dos três policiais rodoviários federais que participaram da ação que matou Genivaldo de Jesus dos Santos, na cidade de Umbaúba, no dia 25 de maio.
O pedido foi feito por advogados da família da vítima. Na decisão, o juiz da 7ª Vara Federal de Sergipe considerou prejudicado o pedido de prisão, pois “na fase de investigação, apenas autoridade policial e Ministério Público Federal podem solicitá-la”.
Genivaldo tinha 38 anos e sofria de esquizofrenia. Ele morreu por insuficiência respiratória aguda provocada por asfixia mecânica, depois que policiais soltaram uma bomba de gás dentro do porta-malas da viatura em que ele foi colocado, após ser detido por dirigir uma moto sem capacete.
Os policiais envolvidos na abordagem são Kleber Nascimento Freitas, Paulo Rodolpho Lima Nascimento e William de Barros Noia. Eles foram afastados pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) de suas funções de policiamento.
Em vídeos feitos pela população, é possível ver um dos policiais segurando a tampa do porta-malas enquanto o outro joga gás dentro do compartimento fechado. Quando os policiais voltam a abrir o porta-malas, o homem já não apresenta reações.