Durante audiência de custódia realizada nessa quinta-feira (6), a Justiça do Amazonas manteve a prisão da influencer Isabelly Aurora e do ex-companheiro dela, Paulo Victor Monteiro Bastos, detidos na última quarta-feira (5), na segunda fase da Operação Dracma, suspeitos de participação em esquema fraudulento de rifas clandestinas e outros crimes, em Manaus.
Na audiência de custódia de Isabelly, o juiz Rosberg de Souza Crozar “constatou que o mandado de prisão expedido nos autos de origem preencheu as formalidades legais” da lei, razão pela qual manteve a prisão da influencer.
Já a prisão de Paulo Victor foi analisada pela juiza Patrícia de Campos que também entendeu que o mandado de “prisão expedido nos autos de origem preencheu as formalidades legais, razão pela qual concluiu pela legalidade do ato prisional”.
Com as decisões, os dois foram encaminhados para o Centro de Recebimento e Triagem (CRT), e encaminhados à presídios da capital.
Investigação
De acordo com o delegado Cícero Túlio, titular do 13° Distrito Integrado de Polícia (DIP), Paulo Victor ajudava Isabelly Aurora na lavagem de dinheiro.
“Em relação ao Paulo Victor ele operava nesse esquema criminoso auxiliando a Isabelly na questão da lavagem de dinheiro, inclusive, diversos objetos e veículos que eram comprados por parte da Isabelly eram colocados no nome do Paulo Victor afim de dissimular a questão do escoamento dos valores. Na conta corrente dele passaram vultuosas quantias decorrentes desse esquema criminoso, configurando sua atuação na parte da lavagem de dinheiro”, afirmou Cícero Túlio.
Ainda segundo o delegado, na casa de Paulo Victor foi apreendida uma arma e munições além de um cartão de benefício previdenciário.
“Com o Paulo Victor foi apreendida uma posta calibre 9mm, diversas munições, além de um cartão de benefício previdenciário, razão pela qual ele vai responder também por esses delitos, principalmente, em relação a apropriação de proventos e bens de idosos”, disse.
O esquema criminoso consistia na venda de rifas eletrônicas por um valor de cerca de R$0,50 centavos e após a venda de todos os bilhetes o sorteio era realizado mas uma pessoa próxima aos influenciadores e pertencente ao mesmo ciclo, acabava ganhando e a premiação retornava aos influencers que seguiam com a fraude.
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