Durante a audiência de custódia realizada neste sábado (6), em Manaus, Thiago Agles da Silva, 32, e Deliomara dos Anjos Santos, 29, suspeitos de envolvimento na morte da artista venezuelana Julieta Inés Hernández Martínez, tiveram a prisão convertida para preventiva. A decisão foi tomada pelo juiz de direito Laossy Amorim Marquezini, visando preservar a ordem pública, especialmente após tentativa de fuga de Thiago no momento da prisão. O pedido da defesa para a conversão da prisão em domiciliar foi negado pelo magistrado.
O casal foi preso em flagrante na última sexta-feira (4), no município de Presidente Figueiredo, a 117 quilômetros ao norte de Manaus.
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) confirmou no sábado (6) que o corpo encontrado enterrado em uma área de mata pertencia à artista Julieta Inés Hernández Martínez, de 38 anos, desaparecida desde 23 de dezembro. A descoberta ocorreu no município de Presidente Figueiredo.
Julieta, uma cicloviajante e artista, estava cruzando o país de bicicleta e planejava seguir para Rorainópolis (RR) quando desapareceu. Seu corpo e partes da bicicleta foram encontrados próximos ao refúgio onde estava hospedada. Na delegacia, os suspeitos forneceram versões conflitantes sobre o crime.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado do Amazonas informou, por meio do Departamento de Polícia Técnico-Científica, que a identificação do corpo de Julieta foi realizada através de necropapiloscopia, procedimento conduzido pelo Instituto de Identificação Aderson Conceição de Melo (IIACM) com o apoio da equipe técnica do Instituto Médico Legal do Amazonas (IML). O corpo da artista foi sepultado após a identificação. O caso continua sob investigação para esclarecer os detalhes e as motivações por trás desse trágico desfecho.
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